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Channel: homem sem blogue

chegou o momento de vos apresentar a minha casa nova

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Decidi mudar de casa. Troquei os arredores de Lisboa por Malibu, no Estados Unidos da América. Aproveitei uma promoção e comprei esta casa por apenas 18,4 milhões de euros. Sintam-se à vontade para aparecer e para me fazer uma visita.

Agora, vamos à verdade. A casa não é minha. É uma criação do arquitecto Pierre Koenig e pode ser tua pelo valor que mencionei.


tal mãe, tal filha

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Heidi Klum, de 49 anos, tem uma carreira no mundo da moda que fala por si. Leni Klum tem apenas 18 anos e começa a dar os primeiros passos num mundo em que a mãe é uma estrela. Depois de se juntarem na nova campanha da Intimissimi, é caso para dizer: tal mãe, tal filha.

de volta!

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Foram várias semanas em que o tempo para o blogue acabou por ser pouco. Problemas para resolver, dias sem trabalhar e quase 100% do tempo dedicado ao meu melhor "projecto": a minha filha. Agora, é hora de retomar rotinas. É uma espécie de Janeiro e de início de novo ano. A vontade é muita e este blogue, para já, não irá acabar. Ainda que já quase ninguém se preocupe com blogues. Vamos a isso!

via GIPHY

os 10 filmes com o final mais confuso de sempre

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Já todos vimos um filme que nos deixou a pensar sobre o final. E se há quem prefira falar com amigos para tentar perceber a história, outros recorrem ao Google para ficarem elucidados em relação ao que não compreenderam. E foi com a ajuda do famoso motor de pesquisa que o site Top10Casinos elaborou aquela que é a lista com os 20 filmes com o final mais confuso da história do cinema.

Posso começar por dizer que os realizadores norte-americanos destacam-se como os mais confusos com 13 presenças na lista. E há um nome num patamar diferente. Trata-se de Christopher Nolan, que tem quatro filmes na lista dos mais confusos. Realce ainda para o facto de que no top 10 só existirem filmes realizados neste milénio. Algo que pode ser visto como um sinal de que as longas-metragens estão a ficar cada vez mais confusas para os amantes do cinema. Agora, só falta mesmo ficar a conhecer a lista dos 20 filmes com o final mais confuso da história.

20 – O Terceiro Passo (2006) | 6.630 pesquisas mensais
19 – O Primeiro Encontro (2016) | 6.650 pesquisas mensais
18 – Cisne Negro (2010) | 8.490 pesquisas mensais
17 – Aniquilação (2018) | 8.800 pesquisas mensais
16 – Mulholland Drive (2001) | 10.050 pesquisas mensais
15 – Tudo Acaba Agora (2020) | 12.110 pesquisas mensais
14 – Shining (1980) | 13.100 pesquisas mensais
13 – Nós (2019) | 13.200 pesquisas mensais
12 – O Farol (2019) | 14.700 pesquisas mensais
11 – Interstellar (2014) | 14.900 pesquisas mensais

Christopher Nolan, com quatro filmes, é o realizador mais confuso

10 – Animais Noturnos (2016) | 15.300 pesquisas mensais
9 – Este País Não é Para Velhos (2007) | 16.230 pesquisas mensais
8 – Hereditário (2018) | 18.100 pesquisas mensais
7 – Donnie Darko (2001) | 21.300 pesquisas mensais
6 – A Plataforma (2019) | 24.130 pesquisas mensais
5 – A Origem (2010) | 24.800 pesquisas mensais
4 – Midsommar – O Ritual (2019) | 34.860 pesquisas mensais
3 - American Psycho (2000) | 38.150 pesquisas mensais
2 – Tenet (2020) | 42.270 pesquisas mensais
1 – Shutter Island (2010)| 56.200 pesquisas mensais

estou solteiro: chegou o momento de emagrecer e cuidar de mim

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“Estou solteiro! Chegou o momento de emagrecer e cuidar de mim”. Este é o modo de pensar da, atrevo-me a dizer, maioria das pessoas. E, muito sinceramente, é algo que nunca irei compreender. Percebo que, quando duas pessoas se juntam, exista uma espécie de adaptação de rotinas. As pessoas passam a fazer coisas juntas que faziam ocasionalmente e isso poderá traduzir-se em algum desleixo e uns quilos a mais.

Por outro lado, não percebo por que as pessoas só começam a cuidar de si quando estão solteiras. Como se estivessem numa espécie de montra, à espera que alguém repare em si. Os quilos a mais (ou outros desleixos) não devem ser vistos como um obstáculo para um jogo de atracção e conquista. Porque, afinal de contas, estamos a falar de saúde.

As pessoas devem ser a sua melhor versão por si. Quer estejam numa relação com vinte anos ou solteiros e à procura de uma nova conquista. Uma coisa não impede a outra. Estar bem numa relação também terá um impacto na vida sexual do casal. O desleixo físico poderá ser um atalho para problemas maiores. E, com ou sem problemas na relação, as pessoas devem cuidar-se sempre. Por isso é que não percebo esta ideia do: “vamos lá mudar a imagem que estou livre para amar”.

mundial do qatar 2022: vamos boicotar isto ou não?

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Já teve início o Mundial do Qatar, prova que, na minha humilde opinião, não deveria ter acontecido. Pelos moldes em que é e pelo que envolve. Aliás, tem a sua piada que aqueles que quiseram que este fosse o destino escolhido, são os mesmos que dias antes da prova vieram dizer que era um erro a maior prova mundial de futebol acontecer num país como o Qatar.

Desde então, muito se tem falado sobre boicotar esta prova. Acredito que qualquer grupo de amigos já tenha abordado este tema. Só que a verdade é que acabamos por não fazer nada. Vemos os jogos de futebol, mesmo à distância. Continuamos amigos das marcas que patrocinam aquilo que criticamos. Fechamos os olhos a muitas coisas, afinal é Portugal que vai jogar. E podia passar o dia inteiro nisto.

Tudo isto dá origem a muitas questões. É possível ser contra aquilo que acontece no Qatar, mas ao mesmo tempo apoiar Portugal que está a disputar jogos no Qatar? Fecharmos os olhos aquilo que acontece no país durante os 90 minutos dos jogos de Portugal faz de nós piores pessoas? Passarmos o dia a contribuir para a audiência do evento significa que somos maus? Somos melhores pessoas se não virmos nenhum jogo?

As respostas a isto são certamente as mais diversificadas. Ainda num destes dias dizia a um amigo, que criticava a forma como as mulheres são tratadas no Qatar: “o que nós estamos a fazer para mudar isso?”. Por outro lado, há muito que me habituei à ideia de que os valores que defendemos podem sempre ser comprados. Por isso, não me espanta que venha a ver “figuras públicas” a vibrar nos estádios do Qatar durante os jogos de Portugal. Para cinco minutos depois estarem a criticar aquilo a que fecharam os olhos a troco de uma viagem.

devemos agradecer a cristiano ronaldo?

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Desde a polémica entrevista a Piers Morgan, que culminou com a saída do Manchester United, que muito se tem falado de Cristiano Ronaldo. Sendo que o foco nos últimos dias está na prestação do jogador português no Mundial e no seu comportamento em dois momentos distintos: uma substituição e o jogo começado no banco de suplentes (algo que não acontecia desde 2006 em jogos de grandes competições de selecções).

Tenho-me deparado com muitas críticas ao jogador português, o que me leva à questão que dá título a este texto. E a resposta é simples! Sim, devemos agradecer a Cristiano Ronaldo. É dos melhores jogadores que alguma vez vi jogar (e felizmente vi muitos talentos ao vivo). É um atleta fora de série. E tem sido, segundo quem com ele trabalhou, um profissional de excelência. Isto são factos inquestionáveis. Por isso, e sem sombras de dúvidas, todos os portugueses devem agradecer a Cristiano Ronaldo. Tal como o jogador deve estar grato a todos os portugueses que sempre o apoiaram. Muitos gastam dinheiro que não têm para o ver jogar ao vivo. Outros fazem das tripas coração para oferecerem aos filhos camisolas dos clubes em que joga. Ou da equipa de todos os portugueses. Resumindo, em momento algum deveremos esquecer tudo aquilo que Cristiano Ronaldo fez pelo futebol português.

Agora, tudo aquilo que escrevi até este momento não justifica que Cristiano Ronaldo possa dizer a Fernando Santos (ou a outro qualquer treinador) aquilo que disse no momento em que foi substituído. Tal como não torna menos grave que abandone o campo no momento em que todos os colegas saúdam o público depois de uma das melhores exibições dos últimos anos. E isto para mim tem um simbolismo maior porque Cristiano Ronaldo é o capitão da equipa de todos os portugueses. Não é a braçadeira do Sporting, Manchester United, Real Madrid ou Juventus. É a braçadeira da nossa selecção. Que tem um peso enorme. E que acarreta obrigações que não podem ser relegadas para um plano inferior em detrimento de valores pessoais.

Cristiano Ronaldo é um dos melhores jogadores de todos os tempos. Isto é um facto. Mas é igualmente verdade que já não é o mesmo jogador que era quando tinha 20 anos. E esta é a lei da vida. Olhamos para Cristiano Ronaldo e vemos um monstro físico. Um verdadeiro animal no bom sentido. Mas a velocidade não é a mesma. Existem muitos detalhes que acabam por ser diferentes. [Podemos falar do exemplo do Pepe, que perto dos 40 anos parece um jogador melhor do que quando tinha 20. Mas a posição é diferente. Por isso é que vemos maior longevidade – a alto nível – em defesas do que vemos em avançados] A isto junta-se um início de época sem a preparação ideal (ou igual à dos colegas) e uma época de menos utilização. Sem esquecer o mais importante de tudo: o impacto psicológico da morte de um filho. Se (à parte da tragédia familiar) juntarmos a tudo isto uma entrevista polémica, temos todos os ingredientes que uma carreira como a de Cristiano Ronaldo não merecia neste momento. E que cria a ilusão de que o jogador está a lidar de forma menos positiva com o aproximar do adeus aos relvados.

Resumindo, nunca terei palavras suficientes para elogiar tudo aquilo que já vi Cristiano Ronaldo fazer com uma bola nos pés. Nunca conseguirei colocar em palavras o impacto que teve no futebol português, no futebol mundial e na promoção de Portugal pelo mundo. Mas isto não me permite elogiar aquilo que fez quando foi substituído e o que fez quando abandonou o campo. Tal como estes episódios não apagam o talento o que tem. O que acontece é que as pessoas tendem a ter a memória curta e a relembrar as coisas mais recentes. O que faz com que, com tantas polémicas, muitos acabem por dedicar mais atenção aos últimos episódios da carreira de Cristiano Ronaldo.

Obrigado, Cristiano. E que mostres, no que falta do Mundial, que és o Capitão que todos os portugueses querem ver.

 

depressão e um tiro na cabeça

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Durante muito tempo tive uma rotina para as noites de sexta-feira. Ia buscar pizza e jantava com a minha mulher no chão da sala. Isto enquanto víamos na televisão o So You Think You Can Dance.

Foi deste modo que conheci o tWitch. Que rapidamente se tornou num dos meus preferidos. Desde então que fui acompanhando o que fazia e, por exemplo, dei por mim, durante o confinamento, a fazer uma aula de dança com ele e com a mulher num live nas redes sociais.

É certo que não conhecia o tWitch de lado nenhum. Mas fiquei de rastos pela notícia da sua morte. Com o relato do suicidio na casa de banho de um quarto de motel. Pensei imediatamente nos filhos pequenos e na mulher. E desde então que dou por mim a pensar nele e na vida.

Não se deixem levar pelas aparências. A depressão não ataca apenas quem está na “merda” e tem problemas na vida. Também afecta quem tem a vida com quem sempre sonhou e está sempre de sorriso estampado no rosto.

Cabe a nós olhar por todos os que nos rodeiam. Perguntar se estão bem. Não deixar aquele telefonema para o amanhã que é sempre amanhã. Não se deixem iludir pelo “esse está bem na vida que tem tudo” porque pode não ter nada. Foquem-se nas coisas boas da vida e estejam lá em todos os momentos. Para que cada vez menos pessoas pensem que a melhor solução é morrer.


diz-me baby ou uma grande música que provavelmente não irás ouvir

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Muitas vezes cruzo-me com publicações, nas mais diversas redes sociais como é o caso do TikTok, em que alguém partilha músicas que considera boas e que provavelmente nunca ouvimos. Já dei por mim a conhecer temas que provavelmente, lá está, nunca iria ouvir. Já dei por mim a ouvir temas (nem sempre originais) que acabam por se tornar num mega sucesso devido às redes sociais.

E estou a recordar-me disto porque estive a ouvir Diz-me Baby, o tema mais recente do Siraiva. Que na minha opinião é um músico muito talentoso que não tem o reconhecimento devido. Podia enumerar temas da sua autoria de que gosto bastante. Aliás, um deles deu origem a um texto (entre outros) bastante comentado no blogue. E lamento que assim seja. Lamento que o tempo na rádio não seja o mesmo para outros nomes de determinadas editoras.

Quando vou a Espanha ficou feliz quando ouço música espanhola vinda de quase todos os carros. Ou de espaços comerciais. Não me chocaria ouvir hits internacionais, mas fico satisfeito quando abraçam aquilo que tem selo nacional. E gostava que por aqui fosse assim. Sendo que continua a não ser. Mais facilmente aceitamos um qualquer projecto internacional do que revelamos disponibilidade para descobrir o que é nosso. A música portuguesa parece quase uma droga que se vende às escondidas e que é consumida no recato, para que ninguém saiba que o fazemos.

Sendo apenas um grão de areia num gigantesco deserto, faço a minha parte ao dar a conhecer aquilo que é bom e que é nosso. Daí partilhar aqui o tema mais recente do Siraiva. Existe uma infeliz probabilidade de que não o ouças em muitos sítios. Mas vale mesmo a pena. Por isso, ouve aqui um grande tema que talvez não ouças em mais lado nenhum. E que tem tudo para ser um hit de 2023.

viver num estado que não controlo. vai dar asneira, certo?

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Num destes dias ouvi algo como isto. “Não gosto de estar bêbado. Não gosto de estar drogado. Não gosto de excesso de velocidade. Não gosto de nada que não controlo”. E fiquei a pensar nisto. Até porque a pessoa que teve este desabafo disse que eram estados em que é possível, de uma forma mais intensa, cometer erros e estragar a vida que tem.

E acho que há um grande fundo de verdade neste desabafo. É certo que podem dizer-me que são estados – alguns deles – em que podem acontecer coisas divertidas e positivas. Mas acho que ninguém pode negar que são estados em que fugimos mais do que somos habitualmente. Em que não existe um filtro fundamental no quotidiano. E quando isto acontece, rapidamente cometemos erros. Damos passos mal medidos. E somos protagonistas de acções que ficam na cabeça durante muito tempo. E das quais provavelmente nos arrependemos.

Analisando os aspectos positivos e negativos de viver em estados que não são normais, tendo a dar razão a este desabafo. Acho que é como o código postal, meio caminho andado para dar asneira. Certo?

feliz ano novo. que este primeiro dia de 2023 seja grandioso

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Feliz Ano Novo! É hoje que começa o ano, certo? Uma semana com uma amigdalite, que não deixava vontade para fazer nada, não conta como 2023, pois não? Que seja o melhor ano das vossas vidas e que tenha começado melhor do que o meu.

 

netflix vs hbo: quem ganha?

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Netflix ou HBO? Afinal, quem ganha este duelo? Sei que o título pode sugerir que vem aí uma guerra de conteúdos, mas não me atrevo a percorrer esse caminho. Até porque existem muitas opções de grande qualidade em ambos. Só que existe um detalhe no qual tenho que dar a vitória à Netflix.

Sou cliente Netflix há mais tempo do que sou da HBO. Sendo que quase sempre consumi os formatos do serviço de streaming através da PlayStation ou do computador. Mais tarde, instalei a aplicação no iPhone e passei a consumir assim, passando para a televisão através do Chromecast. E, mais uma vez, tudo perfeito. É um serviço sem nenhuma falha a apontar.

Tanto no computador como na app deparo-me com atraso nas legendas

Depois, tenho o caso da HBO. Que já consumi através do computador e, mais recentemente, através da aplicação. É aqui que começam os problemas. Tanto no computador como na app deparo-me com atraso nas legendas. Bem como com legendas congeladas ou vários períodos de tempo sem legendas. O que acaba por atrapalhar, em especial naqueles momentos em que não queres fazer barulho.

Não sei se é um problema meu ou geral. Sei que já coloquei a questão no Instagram, sem revelar o motivo da pergunta, e todas as respostas foram para a Netflix. Por isso, se estiver por aí alguém com os dois serviços e as duas apps, digam de vossa justiça como é o funcionamento.

Também estou aqui

vamos lá falar de the last of us, mas sem spoilers

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Conhecia The Last of Us de nome. E até de escrever algumas notícias sobre o jogo. Mas não estava por dentro do tema, não conhecia detalhadamente a história nem nada do género. Mas estava curioso em relação à série. Porque gosto muito do Pedro Pascal e porque ia recolhendo informação sobre a qualidade que teria a nova aposta da HBO.

Isto chegou para me entregar à série. Vi o primeiro episódio e fiquei bastante agradado. Tanto que quis ir logo ao segundo, que não existia. Só aí percebi que só era disponibilizado um episódio de cada vez. Gostei do primeiro, adorei o segundo e fiquei rendido ao terceiro. Sendo que, não vou entrar no tema nem em detalhes. É apenas uma série que recomendo a todas as pessoas que andam à procura de algo novo para ver.

Novidade para mim

Vou agora falar de um detalhe que é uma novidade para mim. Creio que não me recordo de ver uma série com um episódio divulgado por semana. Creio que tive sempre vários para devorar quase de seguida. E a verdade é que é muito bom consumir uma série como The Last of Us de forma faseada. Permite que se tire o máximo partido de cada detalhe. Acredito que este pormenor é o que faz com que a série seja tão boa aos meus olhos. Porque passo uma semana a consumir o que vi e a perceber tudo o que se passou.

Também estou aqui

não somos mesmo "nada"

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A pessoa irrita-se com problemas e mais não sei o quê. Que na realidade não são nada. Vejo o que se passa na Turquia e Síria e só me apetece chorar. Ver crianças a serem retiradas dos escombros. Uma mãe que dá à luz nos escombros. Pessoas que estão presas nos escombros e enviam áudios a pedir ajuda. Que dureza.

não é fácil de falar de abusos sexuais na igreja

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Por estas horas, todos estão a falar dos abusos sexuais na Igreja portuguesa. São, no MÍNIMO (e é importante salientar isto) 4.815 vítimas. Quase todas alvo de predadores sexuais que são homens e padres. Este é um resumo daquilo de que todos falam hoje. E que merece que deixe aqui algumas linhas a este tema.

Primeiro, fico surpreendido que muitas pessoas só agora estejam a acordar para esta triste realidade. E estou mesmo a falar dos abusos sexuais no seio da Igreja. E não me refiro apenas à realidade portuguesa. Se tiverem tempo, e ainda não tiverem visto, vejam O Caso Spotlight, filme de 2015 que aborda esta temática. É uma história verídica que ajuda a compreender um pouco melhor esta realidade e a forma como algumas pessoas são protegidas.

Aquilo de que hoje se fala em Portugal deve fazer corar todas as pessoas de vergonha. Mas por outro lado, acho que deve existir alguma ponderação na forma como se verbalizam as coisas. Porque acho injusto que se ofenda a Igreja como se fosse uma cambada de pedófilos e predadores sexuais. Como se todos fossem culpados. Como se todos tivessem culpa do que alguns fazem.

Com isto não pretendo desvalorizar a polémica. Nem sequer dizer que são poucas vítimas. Porque a realidade é só uma: uma vítima já seria de mais. Aquilo que defende é que não são todos iguais. Os pedófilos que estão na Igreja provavelmente também o seriam se fossem padeiros, ferreiros ou caso tivessem outra profissão qualquer. E provavelmente também seriam protegidos por diversas pessoas como são por algumas dentro da Igreja.

O que se exige é que sejam procurados os predadores sexuais. Que sejam condenados severamente pelo que fizeram. E que aqueles que contribuíram para qualquer abuso sejam penalizados pelo que fizeram. Sejam eles padres, políticos, famosos, anónimos, padeiros ou CEOs de uma qualquer empresa. E não olhar, numa coisa que é muito nossa, para todos como se fossem a imagem de um. Isso nunca será contribuir para a justiça. É procurar os culpados e condená-los, um a um. Bem como a quem ajuda a esconder um pedófilo. Seja onde for.


10 filmes que não viste (mas que deverias ver)

as pessoas e as suas frustrações que nunca são suas

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Um dos maiores defeitos que as pessoas podem ter é a forma como lidam com as suas frustrações. O problema não é ter momentos em que as coisas não correm como desejamos. Porque isso todos temos. E também é certo que todos acabamos por ficar frustrados com esses momentos. A diferença está na forma como lidamos com estas alturas em que tudo corre mal. 

Muitas pessoas têm como defesa - pelo menos acreditam nisso - descarregar as frustrações nos outros. Acham que isto é a forma perfeita de lidar com a situação. Aliás, acredito mesmo que muitos fazem-no sem que tenham a noção do que estão a fazer. Para estas pessoas, o que corre mal é culpa dos outros. Tudo aquilo que está mal é por causa de alguém. Sendo que, em vários casos, esse alguém é simplesmente a primeira pessoa com quem falaram. É mais ou menos aquela coisa do estar no local errado na hora errada.

Aqueles que têm este comportamento tendem a repeti-lo ao longo dos tempos. Ou melhor, sempre que as coisas correm mal. E assim, nunca irão resolver nada. Porque as frustrações irão continuar a fazer parte da vida. Só que vão continuar a achar que a culpa é dos outros. Quando, em muitos casos, é algo que nasce na própria pessoa. Quando aprenderem a lidar com isso, vão tornar-se melhores pessoas. Vão ter a capacidade de analisar uma situação com distanciamento. Vão ser capazes de coisas simples como pedir ajuda para resolver algo. Até lá, vão descarregar sempre em alguém. Ainda que isso não resolva nada.

o fenómeno onlyfans

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Apesar dos anos irem passando, tendemos a olhar para o sexo como um tema que não pode ser conversado de forma livre. Olhamos para a pornografia como uma coisa do demo. Aqueles que o fazem não merecem respeito de ninguém. E quem gosta de ver deve ter problemas de saúde mental. E se entramos na temática da masturbação... ui! Mas não vou por aí. Vou para os conteúdos para adultos e para o fenómeno OnlyFans.

Para quem não sabe do que falo, o OnlyFans é uma plataforma na qual qualquer pessoas pode vender conteúdos. Ainda assim, é associado a conteúdos para adultos, ousados e alguns de cariz pornográfico. Já perdi conta às histórias que fui lendo de mulheres completamente normais, no sentido que podiam ser a vizinha da porta ao lado - independentemente da idade e da aparência - que ganham verdadeiras fortunas. É a que deixou a polícia e hoje tem uma mansão e um carro de luxo, é a mãe de filhos que está a assegurar o futuro das crianças, é a atleta que está a sustentar o sonho olímpico e a jogadora que trocou o futebol pela ousadia.

Bastam segundo no Google para encontrar histórias de quem ganha mesmo muito dinheiro por mês a vender conteúdos ousados. E nem todos envolvem nudez. Por exemplo, um dos maiores casos de sucesso do OnlyFans é de uma mulher que vende fotos dos pés. Nestes tempos, se falar de uma mãe que vendem conteúdos pornográficos para sustentar os filhos, muitos vão dizer que é má mãe. A discussão será prolongada e bastante polémica. Mas acredito que o OnlyFans irá mudar a forma como muitos olham para este mundo ainda tabu. Daqui a uns tempos vai ser completamente natural ter uma conta nesta plataforma. Ou será que é apenas uma moda?

 

mamas são chupetas. a sério?

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Diz um estudo que, em Portugal, se chama chupetas às mamas das mulheres. A sério? Alguém se identifica com isto?

 

m... de mudança

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A vida é feita de ciclos. Uns que se abrem, outros que se fecham e uns que se abrem porque outros se fecham. Este que aí vem é um desses casos. Hoje, é dia de fechar um ciclo. Segunda-feira é dia de abraçar outro. E há muito que a vida me ensinou (ou que aprendi, talvez seja mais justo) que não vale a pena perder tempo a pensar no que ficou para trás. É olhar para a frente, com determinação.

Assim que conheci a data do novo ciclo que me foquei no que irá acontecer a partir desse momento. Chegou a hora do desafio. E vamos a isso com muita m****, como dizem no teatro antes de o pano subir. Neste caso, o m vem mesmo bem. Porque é de mudança e do novo projecto que aí vem. Vamos a isso!

o problema é o vestido? é a cristina ferreira? é a vulgaridade?

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Muito se tem escrito sobre o vestido com que Cristina Ferreira foi à Festa de Verão da TVI. E que fez com que muitas pessoas acusassem a apresentadora e diretora de entretenimento e ficção da TVI de vulgaridade. E acho que há tanto para dizer sobre isto…

O primeiro ponto é algo que dava para muitos textos. E falo da forma como as pessoas utilizam as redes sociais para reagir às coisas. E digo isto porque já li coisas que vão muito além da opinião. E, sem ofensas, vou usar este espaço que é meu para deixar a minha. Não gosto da roupa de Cristina Ferreira. E não está em causa de a Cristina Ferreira tem 45 anos. Ou 20. Ou 50. Não gosto. Acho que a apresentadora não fica favorecida com o visual escolhido. Mas, lá está, é apenas a minha opinião.

Depois, acho que uma diretora de um canal não deve ir assim a um evento. É certo que estamos perante algo mais descontraído, como uma festa de verão. Ainda assim, acho que existem cargos – sejam eles ocupados por mulheres ou homens – que exigem regras que não se aplicam a muitos outros. E digo isto tal como diria se Mário Ferreira aparecesse na festa de calções, havaianas e manga à cava. Ou de calças de ganga e camisa aberta quase até ao umbigo. Iria achar que não seria algo que se adequa ao cargo que tem. E aplico este modo de pensar a figuras públicas como anónimos.

Acho que Cristina Ferreira pode vestir o que bem quiser. Acho que qualquer mulher pode vestir o que bem quiser. Só acho que tudo tem o seu espaço. Acho que muitas vezes se transforma a Cristina Ferreira numa espécie de exemplo do que acontece às mulheres. E isto é falso. Porque são as próprias mulheres que usam regras para avaliar Cristina Ferreira que não aplicam a todas as outras. E digo isto com base nos muitos “a Cristina Ferreira pode”. Já a colega do trabalho é rasgada de cima a baixo se fizer as mesmas coisas que a Cristina Ferreira faz. E deixo um desafio para o final. O que diriam da colega que aparecesse com este visual numa festa da empresa?

tenho saudades

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 Tenho saudades de vir aqui escrever. Todos os dias.


falta egoísmo a muita gente

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Não sou, de todo, o maior fã de egoísmo. E o que se segue pode até soar a contra-senso pois sou da opinião de que falta egoísmo a muita gente. E defendo isto porquê? Pelo simples facto de que as pessoas não têm tempo para nada. E esta é muitas vezes a muleta usada para adiar sonhos pessoais. Para deixar de apostar em algo que se deseja fazer.

Até ao momento em que alguém precisa de ajuda. E o que essas pessoas fazem? Ajudam! Arranjam tempo para ajudar. Mesmo que continuem a dizer que não têm tempo para fazer as suas coisas. E o que acontece em muitos destes casos? Estas pessoas – as que ajudam – acabam quase descartadas assim que deixam de ser úteis. São meros consumíveis. E é por isto que defendo que falta egoísmo a várias pessoas.

“Preciso da tua ajuda para isto e aquilo”. “Desculpa, não vai dar. Estou ocupado a apostar em mim”, deveria ser a resposta. Mesmo que isto faça com que os outros olhem com maus olhos para quem tenha a audácia de apostar em si. A verdade é que vão falar mal das pessoas na altura em que passam a ser descartáveis. Por isso, mais vale que falem mal quando existe a coragem de apostar em si. E mal daqueles que condenam este tipo de egoísmo. Que, volto a dizer, falta a muita gente.

vamos a isto?

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Podia pedir muita coisa no início de um novo ano. Podia falar de vários projectos que gostaria de colocar em prática. Mas, à parte da saúde, não peço muito mais para 2024. Fico-me pelo ser melhor. Se conseguir ser melhor pai, filho, marido, trabalhador (e por aí fora), estarei muito mais perto de qualquer coisa que ambicione. Vamos a isso, 2024. E já agora, bom ano para todos.

francisco monteiro e márcia soares: amor ou amor?

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Motivos profissionais levaram-me a acompanhar de perto o mais recente Big Brother, algo que (assumo sem qualquer vaidade) não tenho por hábito fazer. E acabei agradado com aquilo que fui descobrindo de Francisco Monteiro e Márcia Soares. Ignorando as discussões e o ambiente existente num formato deste género, vejo duas pessoas que gostam genuinamente uma da outra. Algo que fica espelhado (sempre o defendi) na forma como se olham, pois os olhos não mentem.

Acho que ambos os concorrentes conseguiram fazer com que muitas pessoas torcessem por um beijo e uma relação. Ao mesmo tempo que tantas outras nunca queriam ver um beijo. E esta forma como as pessoas vão acompanhando a vida de duas pessoas reais acaba por ter a sua dose de piada. À margem disto, se gostei do que fui descobrindo na casa mais vigiada de Portugal, fico também agradado com aquilo que mostram fora do programa. Principalmente da parte de um jovem que se vê com um prémio de 100 mil euros nas mãos. Algo que é mais do que suficiente para mudar muitas pessoas.

E mantenho a minha opinião. Francisco Monteiro e Márcia Soares gostam um do outro. Ele não tem problema em demonstrar o que sente. Ela, talvez agora fora do programa derrote os fantasmas que pairam sobre si e talvez acabe por perceber que tem ali alguém que a ama de forma genuína. Veremos...




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